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segunda-feira, 14 de junho de 2010

O desafio no processo de implementação de meritocracia e estabelecimento de metas na Gestão Esportiva

Olá Pessoal,
Espero que tenham aproveitado o final de semana para acompanhar os jogos da Copa do Mundo. Gostaria de lhes apresentar hoje uma realidade/desafio no complicado mundo da Gestão Esportiva, como implementar políticas de meritocracia e trabalhar com metas no contexto esportivo?
O questionamento se baseia em duas situações relatadas por amigos que atuam no mercado desportivo, sendo que o primeiro ocupa um cargo público e o segundo exerce a função de consultor em entidades esportivas. Após uma longa conversa, na qual ambos foram detalhando os problemas encontrados em suas rotinas de trabalho, concluímos que não existem diferenças significativas nos modelos gerenciais capazes de justificar a discrepância existente nos resultados acumulados de 2009 e YTD 2010.
Se por um lado as entidades esportivas buscam diversificar suas fontes de receitas, reduzir suas despesas operacionais, ganhar eficiência e atratividade comercial, os órgãos públicos insistem em "tomar sopa de garfo" nas temáticas Copa do Mundo 2014 e Rio 2016 ao não aplicar rígido controle de fiscalização e cumprimento de cronograma. Em ambos os casos conscientizar os individuos envolvidos de que a única forma de se obter sucesso é respeitando os princípios de governança coporativa, planejamento, entre outros, mas, o que parece ser quase impossível é trazer à tona a obrigatoriedade de considerar meritocracia e metas acima de tudo.
O tal amigo funcionário público afirmou categoricamente que todos projetos que contemplem a distribuição de verbas públicas de maneira diretamente proporcional a performance gerencial de ONGs, clubes, federações, governos estaduais e municipais, ou seja, seguidores de práticas gerenciais eficientes, vai para na primeira gaveta que apareça clamando por receber mais papel.
Por outro lado, o amigo consultor, relatou, que recentemente, ao realizar um trabalho de estabelecimento de metas e diversificação de receitas em uma entidade desportiva, se deparou com atitudes paternalistas e coronelistas de dirigentes que se dizem preocupados com a situação da mesma e a implantação, aparentemente tranquila, se tornou em objetivos quase impossíveis de serem cumpridos.
As duas histórias, mesmo que resumidas, demonstram e corroboram a importância da migração de profissionais de outros mercados para o mercado esportivo, pois este necessita de boas práticas e profissionais que de fato se orientem para resultados.
Alguém se habilita?
Forte Abraço

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