Dunga, uma ameaça para qualquer marca
Em período de Copa do Mundo é quase impossível encontrar publicidade que a temática central não seja o futebol. Na maioria das campanhas as figuras centrais são jogadores, técnicos, piadas com os principais rivais, alusões com o verde e amarelo, músicas que ficam na cabeça, entre outras imagens ou sons que remetem a modalidade.
No entanto, a Copa da África do Sul tem uma particularidade jamais vista em outros mundiais, pois, o Brasil, com uma seleção normal e pouco carismática, contribuiu para a centralização de ações nos poucos indivíduos com forte apelo comercial, tais como Kaká, Luís Fabiano, Júlio César e principalmente Robinho. A lacuna de carisma é tão notória que até mesmo Ronaldinho, não convocado para a competição, tem aparecido com certa frequência nas propagandas.
O fator preocupante e que motivou esse novo post foi a coletiva do Dunga após o jogo contra a Costa do Marfim, afinal há tempos não via uma atitude tão lamentável e pouco profissional no esporte como a ofertada pelo técnico da seleção brasileira. Por isso, peço a permissão de utilizar a primeira pessoa, já que como torcedor, profissional do esporte, consumidor e acima de tudo brasileiro me senti envergonhado com o comportamento do Dunga.
Fica a sensação de que o “homem” perdeu completamente a noção sobre o que é real e o que é fantasia de sua cabeça. O complexo de perseguição parece não ter fim e as palavras proferidas ao excelente repórter Alex Escobar da rede Globo comprovam o alto grau de insanidade do treinador.
Dadas as circunstâncias anteriormente descritas, será que as marcas Brahma e Oi realmente desejam que suas marcas sejam associadas com um comportamento agressivo, pois de guerreiro não tem nada a começar pela perda da honra, ou de liberdade, que também não se vê caracterizada na relação Dunga e imprensa, afinal alguém mensurou os riscos de apostar no treinador mal educado como garoto propaganda?
Me nego acreditar que marcas tão fortes e valiosas de fato queiram aproveitar as características do técnico para promover suas marcas e produtos, pois este nada representa os atributos tão valorizados e excessivamente comunicados por estas empresas.
Prefiro acreditar que tenha sido um erro gravíssimo e que tudo isso será revisto e quem sabe em 2014 melhor planejado.
Não as palavras de baixo calão, não ao Dunga!
Forte Abs
Em período de Copa do Mundo é quase impossível encontrar publicidade que a temática central não seja o futebol. Na maioria das campanhas as figuras centrais são jogadores, técnicos, piadas com os principais rivais, alusões com o verde e amarelo, músicas que ficam na cabeça, entre outras imagens ou sons que remetem a modalidade.
No entanto, a Copa da África do Sul tem uma particularidade jamais vista em outros mundiais, pois, o Brasil, com uma seleção normal e pouco carismática, contribuiu para a centralização de ações nos poucos indivíduos com forte apelo comercial, tais como Kaká, Luís Fabiano, Júlio César e principalmente Robinho. A lacuna de carisma é tão notória que até mesmo Ronaldinho, não convocado para a competição, tem aparecido com certa frequência nas propagandas.
O fator preocupante e que motivou esse novo post foi a coletiva do Dunga após o jogo contra a Costa do Marfim, afinal há tempos não via uma atitude tão lamentável e pouco profissional no esporte como a ofertada pelo técnico da seleção brasileira. Por isso, peço a permissão de utilizar a primeira pessoa, já que como torcedor, profissional do esporte, consumidor e acima de tudo brasileiro me senti envergonhado com o comportamento do Dunga.
Fica a sensação de que o “homem” perdeu completamente a noção sobre o que é real e o que é fantasia de sua cabeça. O complexo de perseguição parece não ter fim e as palavras proferidas ao excelente repórter Alex Escobar da rede Globo comprovam o alto grau de insanidade do treinador.
Dadas as circunstâncias anteriormente descritas, será que as marcas Brahma e Oi realmente desejam que suas marcas sejam associadas com um comportamento agressivo, pois de guerreiro não tem nada a começar pela perda da honra, ou de liberdade, que também não se vê caracterizada na relação Dunga e imprensa, afinal alguém mensurou os riscos de apostar no treinador mal educado como garoto propaganda?
Me nego acreditar que marcas tão fortes e valiosas de fato queiram aproveitar as características do técnico para promover suas marcas e produtos, pois este nada representa os atributos tão valorizados e excessivamente comunicados por estas empresas.
Prefiro acreditar que tenha sido um erro gravíssimo e que tudo isso será revisto e quem sabe em 2014 melhor planejado.
Não as palavras de baixo calão, não ao Dunga!
Forte Abs
Não contesto em momento nenhum que Dunga é uma ameaça para qualquer marca que atrele seu nome ao do treinador da seleção. Isto já está mais que claro.
ResponderExcluirNeste lamentável episódio fica claro que Dunga não tem a devida maturidade para estar no comando de uma seleção nacional.
Agora, não podemos esquecer de olhar para o outro lado desta guerra declarada. Dunga x Imprensa Nacional. Imprensa Nacional, já que fica evidente a diferença de tratamento para a imprensa estrangeira nas suas respostas mais "educadas" durante as coletivas e a pouca importância dada para este fato aqui nos jornais da europa.
Mas acho que é injusto declarar toda culpa desta guerra ao treinador.
Há muito tempo a imprensa brasileira vem trata a seleção brasileira como canal aberto para noticias e auto-promoção.
A Globo, ao acordar com a CBF entrevistas exclusivas, torna exclusivo o que agora alegam como algo do povo. E Dunga vetou isso.
Acabou com o Big Brother que a seleção havia se tornado, em pró do grupo e do desenvolvimento de um trabalho que não podemos questionar os resultados. E comprou a guerra com as demais emissoras nacionais, que ao perderem o direito do "big brother" viram como melhor arma atacar o treinador.
Isso mostra que a imprensa brasileira também não é a santa da história.
Obviamente que, em questões de marketing, é uma grande perda para a CBF, já que tem a sua marca e, consequentemente, a de seus parceiros menos exposta na midia. E uma perda enorme para imprensa que perde em quantidade de informações. Tanto que Rodrigo Paiva já demonstra sinais de insatisfação com as atitudes de Dunga.
É evidente que os dois lados tem a sua parcela de culpa (dunga e imprensa). A imprensa por achar que podia fazer o que bem entender com a seleção e o Dunga por não saber levar a situação, responsabilidade inerente ao cargo de treinador. E ninguém vai ceder agora.
Para a imprensa, Dunga é o vilão. Para Dunga, a imprensa é a vilã.
A desvantagem de Dunga é que a imprensa é o veiculo de comunicação com a massa e se ele quiser se retratar, tem que ser por meio dela.
Saem perdendo os dois, a seleção, os parceiros da CBF e o povo brasileiro que é obrigado a estar no meio dessa guerra improdutiva.
Luiz,
ResponderExcluirConcordo e assino em baixo suas argumentações. A abordagem que utilizei apresenta a limitação de análise da relação Dunga-Imprensa, mas, independentemente, dos prós e contras, o fato é que a maneira como o treinador conduz os conflitos não é compatível com uma pessoa que ocupa tal cargo.
Também é fato que no pós Copa, seja com o título ou não, crises internas virão à tona e como você mesmo disse o próprio Rodrigo Paiva parece ser o principal inimigo do Dunga quando o assunto é imprensa.
Vale acrescentar que os números do técnico no comando são excelentes e o veto a privilégios idem.
Agora fico no aguardo de um artigo seu para publicarmos aqui no blog.
Abs
Esse título está contra esse seu último comentário. Duvido que daqui a alguns jogos e até se ganharmos a Copa, as marcas não irão querer que o Dunga os represente... Uma pessoa autêntica, que não se dobra a ameaças e está cansado de ser feito de palhaço, seja pela imprensa, políticos ou opinião publica... A cara do brasileiro. Sim ao Dunga!
ResponderExcluirOlá Anônimo,
ResponderExcluirObrigado pela contribuição e argumentação contrária, afinal são tais debates que resultarão em melhores respostas aos desafios impostos pelo mercado.
No entanto, reforço a premissa de que não se trata apenas de vitórias ou derrotas, mas sim de comportamentos incompatíveis com os atributos competitivos comunicados pelas marcas patrocinadoras.
De qualquer forma, espero que continue a colaborar com conteúdo e discussões no blog.
Forte Abs