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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Integração do Marketing Esportivo com o Ponto de Venda

Sócios,


Muito se tem discutido sobre as práticas de marketing esportivo no Brasil, que o mercado se profissionaliza, gradualmente implementa boas práticas, que existe demanda, falta profissionais, a iniciativa privada reconhece o esporte, grandes agências entram no mercado, etc, etc.

Até pouco tempo atrás o jargão preferido dos Marketeiros de plantão era o termo “360 graus”, afirmando que essa era a tendência e de fato é! No entanto, no marketing esportivo, na grande maioria das vezes, o “planejamento”(não acredito que seja o termo correto) e definição das estratégias de um organização estão sempre pautados em oportunidades pontuais ou com custo benefício fantástico, ou seja, não se constrói uma história ou parcerias longitutinais, salvo alguns “cases”.

Aqui na empresa o que mais temos discutido é como transformar o Esporte em um atributo de marca que gere vantagem competitiva aos nossos clientes perante seus concorrentes e concluímos que, se tratando de produtos/serviços, duráveis ou não, o ponto de venda é fundamental para processo de consolidação do valor da marca, segundo modelo de Keller: Identidade (conhecimento, Significado (desempenho e imagem), Respostas (Julgamento e Sentimento), Relacionamentos (Ressonância).

Calma, calma lá! Parece meio confuso uma mistura de Marketing Esportivo, Branding e Trade Marketing, mas faz sentido, no entanto, antes de justificar o porquê é importante explicar que Trade Marketing não é Merchandising, confusão comum no mercado, o trade marketing é composto de três pilares que integrados são verdadeiras máquinas para gerar resultados: Merchandising, Treinamento e Promoção, logo fica evidente que também existe complexidade na integração de todos esses conceitos na prática.

Como o objetivo de um post é ser o mais simples possível, talvez a melhor alternativa seja ilustrar e exemplificar de que forma o ponto de venda se tornou fundamental para desenvolvimento da vantagem competitiva oriunda do marketing esportivo, afinal de que adianta ter a visibilidade, ser reconhecida pela credibilidade, bom desempenho, ser bem avaliada e gerar sentimentos positivos pelo consumidor final que disseminará boas informações da sua marca, se no ponto de venda um vendedor bem treinado, dentro de um stand atrativo e interativo localizado em uma loja de uma grande rede varejista, irá informar que um grupo de assets famosos utiliza a marca concorrente e ao comprar o produto o consumidor irá concorrer a uma tarde junto com a equipe patrocinada pelo concorrente e ainda ganhará camisetas autografadas, ingressos vips e quem sabe uma premiação participativa gerando uma experiência de consumo ainda maior. Os resultados, segundo números internos da nossa empresa, em 73,4% dos casos a decisão de compra será influenciada e por mais que existisse a intenção de compra pela marca número 1 o consumidor levará a marca 2.

Por isso, concluimos que a integração com o ponto de venda é fundamental para que o Esporte de fato gere resultados tangíveis para as organizações que investem nessa plataforma, ou seja, dinheiro, divisas, receitas, lucros. Por outro lado, se o objetivo da empresa for apenas visibilidade, ok! Vá em frente é certo que seu retorno de mídia será fantástico, é isso que quer?
Forte Abs a todos
Fico no aguardo da contribuição de vocês
PS: Ponto para a Sky!

5 comentários:

  1. Lucas, tudo que foi citado acima eu assino embaixo. Acredito que no planejamento, as ações nas diversas vertentes: mídia, ponto de venda etc. devem estar integradas para que o impacto tenha verdadeiramente sucesso gerando um retorno pra marca em vários aspectos. Essa integração para dar certo tem que estar alinhada entre a agência e o cliente porque de fato o que acontece muitas vezes são ações isoladas que não objetivam um alvo comum.Além disso, você que está inserido no mercado, as empresas estão buscando mais ações a curto prazo ou a longo prazo na área do marketing esportivo? Um abraço, Tiago Porto

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  2. Parabens pela iniciativa.

    Saude e suce$$o nos negócios!!

    Luiz Moura
    MKPRO SÃO PAULO
    http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=ls&uid=11315758983257440078

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  3. Luiz,

    Grato pelos elogios. Peço que divulgue e participe sempre que puder.

    Forte Abs

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  4. Tiago,

    Infelizmente os aportes ainda são pautados em oportunidade pontuais, mas aos poucos esse cenário tem se alterado.

    Forte Abs

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  5. Na visão de consumidor (não estudei marketing, sou só um curioso) o que me parece é que o Brasil deixa passar alguns ensinamentos dos grandes centros esportivos como NBA (basquete) e Barclay Premiere League (Futebol).

    Vejo empresas patrocinando campeonatos para colocar seus nomes (Santander Libertadores, Petrobras Brasileirão), mas os contratos de venda disso para a TV não obriga a divulgação do nome.

    Imagino que a quantia paga por essas empresas seja muito alto "apenas" para constar na placas. Veja o modelo da Barlcay, que o placar utilizado pela emissora geradora obrigatoriamente utiliza aquele modelo com o logo do patrocinador. A abertura dos jogos obriga a usar aquela que tem o patrocinador, etc.

    Como consumidor, só soube que o Santander e a Petrobras patrocinam esses esportes porque acompanho as noticias relacionadas a marketing.

    Uma falha que visões como a citada nesse post devem corrigir.

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