Pessoal,
Apenas para dar continuidade a temática sobre a necessidade da diversificação de receitas dos clubes de futebol, venho por meio deste post compartilhar um dado interessante divulgado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) referente ao Índice de Preços ao Consumidor, o famoso IPC, pois este acumulou em média, nos últimos dez anos e meio,alta de 79,84%.
Essa alta por incrível que pareça tem contribuição pesada dos preços praticados nos ingressos das partidas de futebol, pois essa variável apresenta a segunda maior variação acumulada (em %), malucos 220,7%, perdendo apenas para o preço do Diesel, mas será que isso confirma que os clubes estão no rumo certo e de fato diversificando suas receitas?
Infelizmente, creio que não, e me arrisco a dizer que a participação das divisas geradas por venda de ingressos sequer tenha ampliado sua representatividade nos DREs dos clubes, pois a análise do histórico da taxa de ocupação dos últimos 4 campeonatos brasileiros evidenciam uma queda ano após ano na média de torcedores por partida e até mesmo os cobiçados clássicos acabam não atraindo quantidade de torcedores satisfatória.
Existe uma explicação relativamente simples que pode justificar esse fenômeno negativo. Tendo em vista que, de uma maneira geral, a segurança nos arredores dos estádio melhorou significativamente e hoje os casos de violência são pontuais e de pequena proporção, muito provavelmente a relação custo percebido x valor percebido sob a ótica do torcedor esteja extremamente alta, ou seja, “pago muito para não ter nada”!
Por isso, se fosse gerado uma mapa de posicionamento dessa relação do futebol quando comparado à outras atividades de lazer e entretenimento, certamente seria feita uma aferição de que o futebol é muito menos competitivo do que suas concorrentes indiretas. A principal implicação do baixo valor percebido é a redução da taxa média de ocupação nos jogos, mas os clubes, em contrapartida, ao invés de oferecer mais benefícios, atividades, melhores estruturas, acesso e conforto, optam por aumentar o ticket médio dos ingressos e garantir uma margem de lucro por unidade que garanta a viabilidade financeira do “espetáculo”.
Pode –se concluir que o fato do futebol ser a paixão nacional e uma modalidade massificada (sim, como se fosse uma Coca-Cola) não é levado em conta, logo o mesmo se torna um produto premium com alto valor agregado, que neste caso de valor não tem nada. A reflexão reside : Não seria melhor lotar a arena, aumentar a magnitude do espetáculo, valorizar suas propriedades de marketing e seu principal ativo “O TORCEDOR”?
O que acham? Espero a opinião de vocês!
Abs a Todos
Apenas para dar continuidade a temática sobre a necessidade da diversificação de receitas dos clubes de futebol, venho por meio deste post compartilhar um dado interessante divulgado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) referente ao Índice de Preços ao Consumidor, o famoso IPC, pois este acumulou em média, nos últimos dez anos e meio,alta de 79,84%.
Essa alta por incrível que pareça tem contribuição pesada dos preços praticados nos ingressos das partidas de futebol, pois essa variável apresenta a segunda maior variação acumulada (em %), malucos 220,7%, perdendo apenas para o preço do Diesel, mas será que isso confirma que os clubes estão no rumo certo e de fato diversificando suas receitas?
Infelizmente, creio que não, e me arrisco a dizer que a participação das divisas geradas por venda de ingressos sequer tenha ampliado sua representatividade nos DREs dos clubes, pois a análise do histórico da taxa de ocupação dos últimos 4 campeonatos brasileiros evidenciam uma queda ano após ano na média de torcedores por partida e até mesmo os cobiçados clássicos acabam não atraindo quantidade de torcedores satisfatória.
Existe uma explicação relativamente simples que pode justificar esse fenômeno negativo. Tendo em vista que, de uma maneira geral, a segurança nos arredores dos estádio melhorou significativamente e hoje os casos de violência são pontuais e de pequena proporção, muito provavelmente a relação custo percebido x valor percebido sob a ótica do torcedor esteja extremamente alta, ou seja, “pago muito para não ter nada”!
Por isso, se fosse gerado uma mapa de posicionamento dessa relação do futebol quando comparado à outras atividades de lazer e entretenimento, certamente seria feita uma aferição de que o futebol é muito menos competitivo do que suas concorrentes indiretas. A principal implicação do baixo valor percebido é a redução da taxa média de ocupação nos jogos, mas os clubes, em contrapartida, ao invés de oferecer mais benefícios, atividades, melhores estruturas, acesso e conforto, optam por aumentar o ticket médio dos ingressos e garantir uma margem de lucro por unidade que garanta a viabilidade financeira do “espetáculo”.
Pode –se concluir que o fato do futebol ser a paixão nacional e uma modalidade massificada (sim, como se fosse uma Coca-Cola) não é levado em conta, logo o mesmo se torna um produto premium com alto valor agregado, que neste caso de valor não tem nada. A reflexão reside : Não seria melhor lotar a arena, aumentar a magnitude do espetáculo, valorizar suas propriedades de marketing e seu principal ativo “O TORCEDOR”?
O que acham? Espero a opinião de vocês!
Abs a Todos