Pesquisar este blog

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A enxurrada de unidades de negócios no Esporte

Sócios,


O post de hoje é curto, objetivo e foi motivado por um tweet de um profissional renomado que admiro. Já discutimos anteriormente que nos últimos 18 meses houve uma explosão no mercado esportivo brasileiro com a chegada de grandes players internacionais, joint-ventures de agências nacionais, novos players (com embaixadores consagrados), mas principalmente uma enxurrada de "Novas Unidades de Negócios" em grandes agências de publicidade e consultorias.

É inquestionável que essas grandes empresas possuem competências, carteiras de clientes robustas/respeitáveis e são competitivas, porém para os seus core business. Não sou contra o surgimento dessas novas B.Us, mas este movimento deve ser pautado em projetos consistentes e com visão de longo prazo. Na grande maioria das vezes a decisão de startar um "Departamento"/ B.U de Esporte vem por decisão topdown (especialmente em Multinacionais) ou sob alegação de que é chegado o momento de aproveitar as oportunidades que serão geradas pela Copa e Olimpíadas no país.

O caso das consultorias é ainda mais preocupante apesar de serem detentoras de recursos humanos altamente capacitados. O fato é que os profissionais desconhecem o universo esportivo, suas particularidades, modelos de negócios, entre outras variáveis e, na grande maioria das vezes, as análises, pesquisas, estudos e recomendações para tomada de decisões serão passíveis de erros, logo podendo implicar em "danos" aos seus clientes.
Na prática todos esses novos negócios tem prazo de validade.O que acham?

Sou a favor dos novos negócios! Se querem jogar, adequem-se ao sistema de jogo, somem forças e aproveitem pessoas, empresas e negócios complementares ao seu!

Forte Abs

2 comentários:

  1. Pois é Bueno, infelizmente o oportunismo e o amadorismo ainda são a maioria neste segmento do Esporte.
    Outro fato que nos desafia a todo momento é que o mercado não consegue regular os profissionais de forma adequada, no sentido de que muitos gastam uma grande quantia de dinheiro sem ter nenhum objetivo específico ou estratégia traçada e se frustram com o marketing esportivo.
    A meu ver ainda teremos um tsunami destes profissionais até 2017. Até lá teremos ainda Copa das confederações, Fifa World Cup, Olimpíadas e paraolimpíadas 2016 e Jogos Mundiais do Trabalhador.

    ResponderExcluir
  2. Marcelo Paciello da Silveira1 de dezembro de 2011 às 12:44

    Caro Bueno, também creio que ,além do seus comentários muito bem descritos, falta oportunidade para profissionais que podem colaborar muito com o desenvolvimento deste negócio no Brasil mas não conseguem a abertura.
    Eu tenho enorme interesse em trabalhar no segmento esportivo mas não consigo abertura.
    Fico à disposição para maiores detalhes.
    Parabéns pelo post.

    ResponderExcluir